Reconstrução de mama é um direito de recomeçar

Após o diagnóstico de câncer de mama, há várias etapas: aceitação, tratamento e, inclusive, cirurgia, que pode afetar a autoestima e o dia a dia do paciente. Por isso, a reconstrução mamária é um direito de todos os pacientes que tiveram a retirada da mama total ou parcial. Tanto o Sistema Único de Saúde (SUS) quanto os convênios de saúde devem realizar esse procedimento por lei.

Pelo SUS, o agendamento da cirurgia de reconstrução mamária pode ser realizado no mesmo local do tratamento. A mamoplastia reparadora pode ocorrer, inclusive, no mesmo tempo cirúrgico da cirurgia de retirada da mama. Ao fim do tratamento, também é possível solicitar o encaminhamento para uma unidade especializada em cirurgia reconstrutora em uma Unidade Básica de Saúde.

É fundamental que o paciente com o cirurgião sobre suas dúvidas, seus anseios e o que é sua prioridade no momento. O cirurgião plástico irá rever o histórico do paciente, levando em consideração o estado geral de saúde, além de idade, estilo de vida e tipo do corpo para indicar o melhor procedimento.

Lembre-se sempre que a decisão é exclusivamente sua. Converse abertamente com seus médicos, tire todas as suas dúvidas em relação a procedimentos, benefícios e riscos. Com todas as informações, escolha o que é melhor para você.

Tipos de procedimentos e qual escolher

Há vários tipos de procedimentos para reconstruir a mama, como implantes, uso de retalhos de pele e a reconstrução do mamilo e da aréola.

O cirurgião plástico indicará a melhor opção para cada caso, podendo ser utilizada uma combinação de procedimentos.

Como foi dito, antes da cirurgia de reconstrução, quando for indicada, é preciso conhecer o histórico do paciente, suas necessidade e desejos. Por isso, são levados em conta fatores como o tamanho original da mama, o estágio da doença, o grau da cirurgia do câncer de mama. Além das preferências do paciente, como se é um desejo igualar as duas mamas.

Resgatar a autoestima e a funcionalidade de uma parte do corpo é direito de qualquer paciente. Converse com seu cirurgião de confiança.

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